Fotografia/ Sentidamente
Na
ilharga da porta
desenhei
um trem
e
fiquei perguntando:
-
Vai ou vem?
Vezes
sem conta
propaguei
a partida.
Com
memórias
enchi
malas.
Sacudi
medos
no
tapete da entrada.
Mas…
movimentei nada!
De
olhos fechados
na contrariedade,
visitei
o escuro de dentro
e
ouvi-o gritar “solidão!”.
A
ânsia de partir
abalava
vontades
e
atiçava ilusão.
O
tempo pasmado
ameaçava
agitar
entreabrindo
a porta fechada.
Mas… movimentei nada!
Fui
dedilhando
rendado
da vida.
O
portal para fora
deixei
trancado.
De
todo, interditei a saída.
Jesus
Varela
Lindo poema de sensivel poetisa. Bjs
ResponderEliminarQuerida Juzinha que lindo...«De todo, interditei a saida», mas deixaste a porta aberta ao trem que vem! Beijo no coração da Poeta
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