Nas
profundezas azuis, a deus profano,
em
religiosa prece, elegi o oceano.
Em
fragrâncias de rosa, inalei primaveras.
No
translúcido do meu muro, plantei heras...
Intimei
imagens de noites levantadas
no
amanhecer das distâncias conquistadas.
Vivia
o sonho herdado e construído
na
crença de haver um só sentido.
Mas
no tempo inconstante,
corre
célere o instante…
Hoje
sobram-me doirados Outonos…
Perdida
importância a pertences e donos,
relativizada
a seriedade dos juízos,
transmutando
esgares em sorrisos,
não
mais procuro felicidade…
Ancorei
crença na verdade
e
levo por guia o coração,
apoiada
enfim, na minha dimensão.
Jesus
Varela
Lindo minha amiga. Bjs
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