terça-feira, 29 de novembro de 2011

NAS ASAS DO SONHO


Fotografias/Sentidamente

Sonhei! Que abraçava o infinito,

Saltava de estrela em estrela,

Acendia a lua e espalhava o luar…

Depois!... Como folha solitária,

Ia no solavanco das ondas,

Intrépida, atravessando o mar

E de mim, distanciava mundos.


Era um sonho, ora alegre, ora triste!

Clamor de terra dorida e prazenteira,

No segredo guardado dentro dela,

Onde, parecendo adormecida,

Germina invisível sementeira…


Esquecimento de tudo o que é soturno

Obscuro, insensível e cruel:

Incolores vidas entre névoas errantes

Silêncios trágicos, nevoeiros constantes,

Onde se perdem sonhos e gemem guitarras.

Onde se cantam vitórias e choram desastres,

No mau e bom de todos os contrastes


Jesus Varela

3 comentários:

  1. Minha querida

    Um poema lindo...nostálgico como o Outono da vida, mas que me disse tanto.

    Deixo um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  2. Amiga,

    hoje, não vou comentar o teu post, não ignorando ter lido, vou, isso sim, desejar-te um Feliz Natal, daqueles para recordar.

    bj...nho

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