domingo, 14 de fevereiro de 2010

DA GAVETA ABERTA... (recuando aos anos 60)

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Fotografias / Sentidamente
POEMA DE AMOR

Quisera sentir a tua mão na minha!
Presa nos teus olhos, ficar a pairar!
E planando como pequena avezinha,
Guardar em mim, todas as estrelas e o luar!
Quisera só ver, o que teus olhos vissem,
chorar as tuas lágrimas, sofrer as tuas dores!
Que o teu coração e o meu sentissem,
em plena comunhão, todos os amores!
Quisera fundir nossas almas, num laço!
(Mesmo entre os corpos havendo distância)
Num grande amor, para além do espaço!
Ausência negada em comum errância…
Quisera que o teu calor, também fosse o meu!
Que as tuas horas passassem comigo.
Que dividida, entre a terra e o céu,
sempre a vida fosse, uma dança contigo…
E num dia longínquo, os olhos fechasse,
primeiro do que os teus, num sono profundo!
Que das nossas recordações, comigo levasse,
Nocturnos de Chopin, ao abandonar o mundo…

2 comentários:

  1. Poema... Lindo no expressar, Sentidamente, o Amor. Da primeira à última palavra terminando, magistralmente, com "nocturnos de Chopin". Depois...
    Depois a imensa luz que irradias dos teus olhos para dar beleza ás fotos.

    até

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  2. Quando se lê um poema, uma vez, duas vezes...e ficamos bebendo cada palavra, cada frase... quero dizer que me tocou profundamente. Um bj

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