sábado, 29 de agosto de 2009

NA PRAIA DA ILHA DO PESSEGUEIRO

Fotografia / Sentidamente

A luz bate na água

E o seu reflexo prateado

Incide nos olhos cansados.

As ondas irrompem no quotidiano

Quebrando-se na Ilha,

Afloramento e refúgio,

Parada no Oceano!


Os medos de hoje,

Afogam-se nas marés raivosas

E esfumam-se,

Ensopando areias sequiosas…


O mar esteve sempre lá…

Suportou homens com bizarras vestes,

Apodreceu cascos de velhos barcos,

No desdobrar de tempos inauditos…


Na praia, uma bola rola na areia.

Corre uma criança a apanhá-la…

O sempre, lembrando o amanhã,

Linha contínua mas quebrada

Nas intermitências do agora.

10 comentários:

  1. Daqui, mais pertinho,vai também o meu abraço.
    BONITO!
    TUDO!

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  2. já estou a ver que fizeste as tuas deambulações pelas redonzas!
    ;)

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  3. Olá Juja, vejo que já regressaste à
    "tua janela".
    Obrigada pelas tuas escritas.
    Vou absorver cada uma, com saudades.
    Um abraço dos Amorosos para ti.
    Teresinha^_^)

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  4. Olá, Juja!
    Vejo que gosta de praia e, na verdade, a do Pessêgueiro é uma das mais belas! Houve anos que ali acampava. Um campismo selvagem, mas que eu adorava! Comia-se peixe muito fresco, apanhado, à noite, na praia e tomavam-se aí banhos deliciosos; ao fim do dia, nas bicas naturais que vertiam das encostas... Ainda saboreio as fatias de ovos e o café preto que a minha mãe fazia pela manhã e que devorava após o pirimeiro banho de mar! Outros tempos!
    Ainda bem que a não aborreci ao evocar o "convento" e as recordações que dele ainda tenho.
    Logo falaremos pessoalmente. Acho uma boa ideia.
    Adorei o seu poema, como sempre! Belo texto e óptimas fotos!
    Jinhos e até sempre.

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  5. Gatto999!
    Thank you for your lovely comment!
    A huge hug from Portugal ;)

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  6. Olá Céu!
    Esse seu abraço é bem vindo. Transportou-me para um outro que postou e de que gostei muito mas não pude comentar. Agora já a visitei e deixei lá o comentário que me mereceu.
    Obrigado e um abraço também.

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  7. Carolina!
    Quando aí vou, mato saudades mas frequento pouco a Praia da Ilha. Há dois anos fui de barco à Ilha do Pessegueiro e gostei muito. Espero que o tempo por aí continue a proporcionar umas belas idas ao calçadão, apanhar brisas frescas.
    Beijinhos.

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  8. Teresinha!
    Deixei o Alentejo! Voltei ao comum do dia a dia mas frequentemente estarei contigo nestas rotas virtuais.
    Um abraço também aos “Amorosos”.

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  9. Para Banalidades:
    Estas foram umas férias de encontros e reencontros, onde a incluo também. Gostei muito! Tudo o que refere sobre a minha família é assim. O meu irmão continua a residir em Santiago, do outro lado do jardim. Ele disse-me que a Fernandinha vive em S. Bartolomeu da Serra. E a Palmira também aí vivia. Eu nasci em S. Bartolomeu no monte da minha avó, que se vê, do lado direito da estrada, antes de chegar à aldeia, quando se vai de Santiago. “Casinha de Frades”. S. Bartolomeu é a terra da minha família materna. A paterna é de Sines. Interessante, como vamos descobrindo linhas que entrecruzam as nossas vidas com a de outras pessoas.

    Não fui muitas vezes à Praia da Ilha, local que acho muito bonito. Costumo ficar mais pelas praias e falésias do Porto Covo. Quando Jovem, frequentava principalmente a praia de Sines.
    Beijinhos e até sempre

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