Fotografia /sentidamenteRosa seca nas folhas dum livro
Duma rosa, encontrei restos dispersos,
Reduzida a pó, frágil matéria orgânica!
Mão carinhosa, em intenção romântica,
Guardou-a, num velho livro de versos.
Rosa esquecida, em lembrança guardada!
Momento preso, em página de livro!
Nada nem ninguém, faz do tempo, cativo.
E sobrou dessa rosa, pouco mais que nada.
Quando à roseira mãe, a foram arrancar,
Exalava fragrância intensa e bela?
Era vermelha, branca ou amarela?
Em botão, aberta, ou quase a desfolhar?
E de que momento guardou segredo?
Alegre, triste, terno, ou de saudade?
Com ela, se escondeu toda a verdade
E hoje, o descobri-la me dá medo!
Nada sei, sobre o valor de tal achado.
Mas foi vida, exuberância, aroma e cor.
Significou emoção, ternura, talvez amor.
Tesouro perdido, para sempre, no passado!
Duma rosa, encontrei restos dispersos,
Reduzida a pó, frágil matéria orgânica!
Mão carinhosa, em intenção romântica,
Guardou-a, num velho livro de versos.
Rosa esquecida, em lembrança guardada!
Momento preso, em página de livro!
Nada nem ninguém, faz do tempo, cativo.
E sobrou dessa rosa, pouco mais que nada.
Quando à roseira mãe, a foram arrancar,
Exalava fragrância intensa e bela?
Era vermelha, branca ou amarela?
Em botão, aberta, ou quase a desfolhar?
E de que momento guardou segredo?
Alegre, triste, terno, ou de saudade?
Com ela, se escondeu toda a verdade
E hoje, o descobri-la me dá medo!
Nada sei, sobre o valor de tal achado.
Mas foi vida, exuberância, aroma e cor.
Significou emoção, ternura, talvez amor.
Tesouro perdido, para sempre, no passado!
Mais um lindo poema, eu gosto muito de ler poemas, e dou valor a quem os escreve, mas amiga confesso que não tenho geito para tal, mas como já disse gosto de ler um bom poema, continua um grande beijinho para ti ;)
ResponderEliminarPerdida no passado, achada no presente!
ResponderEliminarE olha mais te digo, Juja, que um dos livros fotografados é de um dos meus poetas e prosadores preferido: José Gomes Ferreira.
Um dos melhores livros que li na minha vida era dele e chama-se "A Memória das Palavras"(prosa).
Ponho muitas vezes no blogue poemas dele.
bjhs
E bela foto!
Foste tu que tiraste?
Lindo poema e foto linda, um grande abracinho,
ResponderEliminarEstá a ser difícil comentar, mas vou tentar de novo. Foi com grande surpresa que recebi a notícia, fiquei feliz e vim logo visitar, mas dada fadiga não comentei.
ResponderEliminarJá esperava maravilha, fiquei realmente surpreendida, parabéns.
Uma rosa ainda que seca é bela!
É bom abrir o livro e senti-la
Guarda segredos que são só dela
De quando menina serene e tranquila.
um beijo
natalia
Obrigada pelas tuas palavras e se gostas de ler poemas, vai lendo os que aqui deixo e dizendo de tua justiça. Só com as críticas sinceras dos outros é que verdadeiramente avaliamos o que fazemos e poderemos crescer.
ResponderEliminarBeijinho grande da tua amiga Juja
O anterior comentário destinava-se a responder à Ana.
ResponderEliminarAgora para a Carolina:
Sim fui eu que tirei a fotografia. Também sou admiradora do José Gomes Ferreira. Este livro chama-se "Poesia III". Não conheço o que mencionas. O outro livro (da foto) que está fechado é do Vinícios de Morais "O Poeta Apresenta o Poeta" também tem poemas muito bonitos. O terceiro é de José Régio "Poemas de Deus e do Diabo" aberto no "Cântico Negro".
Um beijinho amigo
Maria José!
ResponderEliminarVenha sempre que aprecio as suas visitas.
Um beijinho para si
Olá Natália!
ResponderEliminarEm alguns dias quanto aconteceu! Por aqui, nasceu o meu blog. Pelos locais por onde andou, calculo que fez passeios maravilhosos.
Obrigada por ter vindo e pela bonita quadra que deixou. É especialidade da Natália comentar em verso.
Beijinhos e volte sempre que a sua visita será um prazer.
E nós que somos, senão livros fechados com edições únicas e limitadas... encerramos em nós poemas de memórias, sonetos ora mais doces ora mais salgados... momentos que vivem em nós, e aqueles que guardamos, que cheiram a saudade não perdem jamais a cor, nem o cheiro, porque as pétalas de nós e que marcam o nosso ser, a nossa identidade não murcham porque simplesmene não deixamos! obrigada por ser tão linda por dentro, palavras suaves que acalmam uma alma por vezes inquieta, por vezes perdida, obrigada amiga linda!
ResponderEliminarRita Torrão
Rita!
ResponderEliminarDeixou-me aqui um POEMA LINDO! Nele percebi um sentido implícito. É isso! Importa não deixar que “as pétalas de nós” murchem. Há que encontrar o elixir que as mantém plenas da cor e brilho da vida. Duma vida, que pode ser jovem, mas encerra em si um potencial maravilhoso.
Obrigada também, pois é um privilégio ser sua amiga.