Fotografias / Sentidamente
Os salgueiros, sussurram baixinho
e reflectem a prata das suas folhas,
num acenar doce ao ameno da tarde…
Os nenúfares,
sorriem cores gritantes,
e emergem do lodo, negação
ao putrefacto das águas…
Adivinham-se nos ares, suaves aromas,
misturados com maresias,
trazidos de imaginados jardins e mares,
por brisas pressentidas.
O vento teimoso,
insiste em levar-me para míticos lugares,
já sem tempo nem pessoas…
Assim fico!
abraçada à melancolia
no final deste dia…
A melancolia também chegou aqui.
ResponderEliminarUm beijinho e como sempre, adorei as fotos e o poema.
Estes dias estão muito melancólicos e o nosso sentir também (algo frequente na alma de quem faz poesia).
ResponderEliminarMais um dia que passou, mas que deu aso a um belíssimo poema.
Beijinho
natália
Ai o vento que me leva para sítios onde encontro a paz, onde estou só comigo como companhia, ouço-me? sim, não sei se me entendo mas a brisa sussura-me ao ouvido e dá-me dicas, pronto já chega, quero sentir os sons, barulhos, pessoas e pronto estou comigo também mas sinto-me mais acompanhada!
ResponderEliminarRita
Beijinhos
Todos nós já experimentámos alguns momentos de melancolia.
ResponderEliminarNo entanto, isso não quer dizer que ela tenha vindo para ficar.
De qualquer forma Juja, se o efeito for a tua poesia, então, de vez em quando fica um pouquinho, só um pouquinho, melancólica...
Abraço^_^)
Assim ficas
ResponderEliminarAbraçada à melancolia
no final deste dia
Então diz:
Onde pára a ALEGRIA?
;)
Olá Céu!
ResponderEliminarA melancolia sempre chega a todo o lado! E este tempo de Outono é propenso a alimentar estados melancólicos!
Um beijinho
É verdade, Natália! Estes dias mornos, solarengos e carregados de tonalidades a desbotar, propiciam estados melancólicos! Mas não só. Também apelam à serenidade, à paz, a um bem estar calmo e doce! O ser humano é assim, vive alternâncias, sentindo-se umas vezes mais triste e outras mais alegre. Eu acho que há encanto em qualquer delas.
ResponderEliminarBeijinho
Olá Rita!
ResponderEliminarEstar melancólico não é estar só. É chamar longínquas companhias, que nos sussurram e acenam lembranças. É uma mistura entre o sentir aquilo que se é, se foi e se desejaria ser. O que se vive, viveu e desejaria viver. Enfim, um parado momento que também é de reflexão mas simultaneamente de aceitação e conformismo…
Um grande beijinho
Teresinha!
ResponderEliminarClaro que a melancolia que mais ou menos todos sentimos é esporádica e passageira! Um constante estado melancólico é patológico e não se aguenta! Se calhar já passou a um campo mais profundo, a uma tristeza enraizada!
A escrita flui em conformidade com estes estados de alma e sabe bem escrever!...
“Assim fico, abraçada á melancolia” … hoje! Amanhã, ou depois, ou talvez depois de amanhã, há-de chegar o momento da alegria! A vida é uma sucessão de boas e más coisas, de bons e maus momentos, e portanto, de sentires antagónicos! A forma de os viver difere conforme o temperamento. Uns agarram os momentos tristes com mais intensidade, outros sobrepõem-lhes o riso e a alegria! Será mesmo assim? Eu acho que é.
ResponderEliminarUm beijinho para ti, Carolina.