DESENCANTO
Deixo-me embalar
pelo bater do vento na janela.
Estremeço à insistência da luz,
ofuscando-me o olhar.
Automatismo de mim
imprime rumo aos passos!
À força da gravidade
abandono os braços!
Multiplico gestos,
…desgasto lágrimas,
…soluço desencantos,
de tudo escondida
na penumbra dos recantos.
Adormeço por ser tarde
recusando-me ao sol posto!
Perdi a caminhada no asfalto
e vou insegura nas bermas da vida!
Rotina! Monotonia da repetição,
na espera consentida…
Acolhida à sombra do previsto,
há muito perdido o além da conquista,
e no desgaste dos dias preciosos,
sempre a navegar nos nadas sobejados,
com a luz do descrédito a bailar em mim,
desencanto-me porque sou assim!
Mas! Esquecida de viver a vida,
Continuo cegamente abrindo portas,
em becos sem saída.
Jesus Varela
Deixo-me embalar
pelo bater do vento na janela.
Estremeço à insistência da luz,
ofuscando-me o olhar.
Automatismo de mim
imprime rumo aos passos!
À força da gravidade
abandono os braços!
Multiplico gestos,
…desgasto lágrimas,
…soluço desencantos,
de tudo escondida
na penumbra dos recantos.
Adormeço por ser tarde
recusando-me ao sol posto!
Perdi a caminhada no asfalto
e vou insegura nas bermas da vida!
Rotina! Monotonia da repetição,
na espera consentida…
Acolhida à sombra do previsto,
há muito perdido o além da conquista,
e no desgaste dos dias preciosos,
sempre a navegar nos nadas sobejados,
com a luz do descrédito a bailar em mim,
desencanto-me porque sou assim!
Mas! Esquecida de viver a vida,
Continuo cegamente abrindo portas,
em becos sem saída.
Jesus Varela
Olá M. Jesus,sempre inspirada a transmitir sentimentos. Bjs
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarUm poema que toca a alma...e diz tanto.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora