Cisne negro! Cisne negro!
Beleza em luto vestida,
orgulho na majestade,
da nobre cabeça erguida!
Deslizas suavemente,
nas águas verdes do lago.
Onde riscas o esboço,
dum carinhoso afago.
A curva do teu pescoço,
como mastro dum veleiro
em bonançoso marear,
dá-te o parecer altaneiro,
de soberano a reinar.
Beleza em luto vestida,
orgulho na majestade,
da nobre cabeça erguida!
Deslizas suavemente,
nas águas verdes do lago.
Onde riscas o esboço,
dum carinhoso afago.
A curva do teu pescoço,
como mastro dum veleiro
em bonançoso marear,
dá-te o parecer altaneiro,
de soberano a reinar.
Mas se da água saíres.
Em terra perdes encanto.
Como se alteram sentires!
Como o belo mudou tanto!
Fascínio da noite negra,
que à clara luz do dia,
caiu na vulgaridade,
perdendo toda a magia!
Reina o Amor neste lago
ResponderEliminarCom verdadeira mestria
Onde não falta o afago
Ainda que, á luz do dia.
Como com eles me pareço!
Quando jovem, tudo encanto
Agora que envelheço
O que era... mudou tanto!
É Maria de Jesus, bela Poesia, e belas fotografias, conseguiu mesmo apanhar o cortejar completo.Parabéns, está lindo.
Bom domingo, beijinho
Natalia
Cisne fora de água perde o encanto, leão sem selva perde o encanto, pássaro preso perde encanto, vida sem pessoas interessantes perde encanto, vida sem afectos, sem abraços e sem toques perde encanto... tudo faz falta, tudo tem que ter um espaço com sol, com água e com força para que o talento se possa soltar com alguém a assistir que tudo ache um encanto!
ResponderEliminarUm beijinho para uma amiga linga que gosto mesmo muito!
Encantadoras as fotos; encantadores os versos! Eu gosto tanto do cisne negro ou branco! Para mim, simboliza sempre perfeição, arte, sublimidade. Assim, sejam os dias, os momentos, as circunstâncias que preenchem a sua vida!
ResponderEliminarSei que vai estar cá por Santiago... Não posso ir ter consigo. Apesar de ser Domingo, há outros projectos e afazeres! Mas talvez para outra vez!???
Já conheço a Maria José e a Teresinha. Sâo muito bem dispostas e parecem ser daquelas pessoas sempre disponíveis para os outros! Bem-hajam! Jinhos e até sempre.
Ai a Menina vem a Santiago?
ResponderEliminarTalvez a gente se veja, ou talvez não...
Quem sabe poderias conhecer a Teresinha e a Fata!...
Olha, qualquer dia roubo um dos teus poemas para o blog da nossa Academia: CANTO DAS LETRAS!
Ai roubo, roubo!...
;)
Mais umas belas fotos desse Jardim tão lindo, um lindo poema, já estou como a Carolina tem que cá vir para a gente se conhecer, gosto muito do seu blog, um grande beijinho.
ResponderEliminarNatália!
ResponderEliminarObrigada pelas quadras que me deixou e que estão especialmente bonitas.
Também gosto das fotos. Tirei mais. Foi pena não ter filmado porque assisti ao ritual completo. Aconteceu há dias e gostei tanto que senti necessidade de partilhar e vim logo publicá-las tendo escrito o poema para o efeito.
Um beijinho e até sempre
Ritinha! São sempre tão belas, profundas e tocantes, as suas reflexões! Quando as leio costumo pensar que se existe prosa poética a sua é assim. Eu digo se existe, porque se calhar só se deve falar de prosa e de poesia e então, o que escreve é poesia…
ResponderEliminarÉ uma jovem muito bonita, por fora e por dentro. A sua escrita revela maturidade e toca-me profundamente.
Um abraço apertado. Também gosto muito de si.
Olá Fátima! Não fui a Santiago no Domingo passado. Não sei ainda quando vou nem o tempo de que disponho quando for. Mas um dia vai ser possível encontrarmo-nos. O meu irmão mora em Santiago e numa destas visitas à minha tia conto ficar um dia ou dois. Vou deixar-lhe o meu email (juja.varela@gmail.com) para me enviar os seus contactos se estiver de acordo. Assim será mais fácil acertar disponibilidades.
ResponderEliminarUm beijinho
Carolina! É assim, eu tenho uma tia num lar em Santiago. Gosto muito dela e quero ver se a visito com alguma frequência. No início deste mês fui aí com a Catarina mas fomos e voltámos no mesmo dia, tendo passado a tarde junto dela. Só almocei com a família do meu irmão. Pensei ir novamente no Domingo passado mas não deu. Agora, quando for vou de camioneta e gostaria de passar uns dois dias. Se assim se proporcionar aviso e depois vemos se dá para nos encontrarmos.
ResponderEliminarQuanto ao roubo do poema, os larápios não costumam avisar! Mas já que usaste de tanta honestidade! Digo-te: - não roubes, leva o que quiseres para onde quiseres! E por falar em CANTO DAS LETRAS, de vez em quando espreito e gosto da alegria que lá reina (jantares, festas, almoços, caminhada, intercâmbio geracional, etc. etc.).
Beijinhos
Olá Maria José!
ResponderEliminarTambém é meu desejo conhecer-vos. Conto ir a Santiago com mais frequência e vamos ver se dá.
Quanto ao Parque Eduardo VII, onde tirei as fotos, ele é lindo. Costumo em alturas diferentes do ano ir lá tirar fotografias e também ao Jardim da GulbenKian. Junto a este lago há uma esplanada onde vou desde sempre e que é um dos meus locais preferidos em Lisboa. Estava lá sentada quando tires as fotos.
Um beijinho
Mas que bem documentada está, Juja!
ResponderEliminarQue lindo!
Sabe uma coisa?
Não sei se já lhe disse.
Vai novamente.
"Sentidamente", já devia estar "à janela", há imenso tempo...!
Deixe-se ficar, por favor Juja.
Preciso de vir até aqui.
Gosto de ler e reler o que escreve.
O meu tempo é bem gerido mas, por vezes falta-me...
Um abraço da Teresinha
Falaste no jardim da Gulbenkian, lembrei-me dos patinhos que numa certa altura do ano por lá andam, apressados atrás das mães patas. São muito engraçados!
ResponderEliminarBeijos da patinha, catarina
Obrigado Teresinha! Dá-me prazer deixar nesta janela,um pouco do que gosto e faço, para que outros espreitem. Assim, conto ficar por uns tempos... Venha e diga da sua justiça que lerei com agrado o que me deixar.
ResponderEliminarUm beijinho e até sempre.
Filha!
ResponderEliminarNa Gulbenkian, deve haver mas não vi. No mesmo lago onde habitam estes cisnes existem pelo menos duas ninhadas de patinhos e é muito engraçado vê-los na água, nadando atrás da mãe. Também os fotografei.
Beijinhos