Fotografia / Sentidamente
Paro no dia dos
silêncios,
das indesejáveis
ausências,
das negadas
sensações e emoções…
Em vislumbre
vindo de lonjuras:
finitude a dias
perdidos,
inutilidade de
ais e gemidos,
construção
interrompida,
lugar
naturalmente cedido…
Repouso mãos
inertes mas sensíveis.
Rompe chamamento
de ternuras.
Fervilha desejo
de aventuras…
Aceno ao orgulho
de mim.
Grito a verdade
que sou,
pois ainda sou
verdade,
sou pressa, sou
sentido,
nas artes de
viver e pensar…
Regressa som
cantante da distância.
Rasgo na noite
clara e luarenta
bate-me à porta
em chamar vibrante…
Mesmo que o
tempo de construir
já não seja o
meu,
ao caminho que
segue quero regressar…
Estive lá!
Sempre quero lá
estar.
Jesus Varela
trim, trim, trim...
ResponderEliminarposso entrar...?? hei, está alguém por aqui...??
li Poesia linda. palavras sentidas.
"verdade que és...", onde andas...??
vou deixar a porta aberta. estou aqui fora...
bj...nho
Olá Sérgio!
EliminarÉ um raio de sol que inunda este espaço, o soar da campainha, quando anuncia o regresso dum amigo. Podes sempre entrar e sê bem vindo.
beijinho
Olá M. Jesus, é um prazer voltar a ler a sua poesia. Bjs
ResponderEliminarOlá Raquel!
EliminarSempre assídua visitante. Obrigado amiga!
Beijinho