Fotografia/ Sentidamente
Passos
indistintos,
nas
pedras da calçada,
povoam
um tempo
a
passar sem ter passado…
Soam
longínquos murmúrios
de
frases perdidas.
Afundam-se
abraços
em
nadas de vácuo.
Frios,
os lábios retém beijos.
Nos
descantos da vida,
afundam-se
desejos.
O
sangue já não é sangue,
só
vermelho a desbotar...
No
amarelar do dia, ao poente,
tudo
se alonga num desenho de vazio.
Ténue,
o sol não aquece o frio…
Resta só … final de curva sem caminho.
Jesus
Varela
Sempre inspirada e a partilhar os lindos poemas, agradecida por deixar partilhar.
ResponderEliminarBjs
Minha querida
ResponderEliminarComo sei desses caminhos que vão para lugar nenhum...como sempre adorei ler-te.
Um beijinho
Sonhadora