Fotografia /Sentidamente
Pela janela aberta,
insinua-se o escuro da noite.
Precipitam-se sons das ausências.
As vidraças suam humidades tristes.
Reina silêncio perfumado
pelo brilho cadente das estrelas,
pelo mítico pretear da lua,
pela ténue claridade do candieiro
preso na esquina da rua.
As flores, recolhem pétalas
e sacodem voláteis aromas
a saturar o ar adormecido.
Aberta, a janela fita-me!
Apelo solidário,
oração extasiada
à deusa que habita a noite.
Jesus Varela
insinua-se o escuro da noite.
Precipitam-se sons das ausências.
As vidraças suam humidades tristes.
Reina silêncio perfumado
pelo brilho cadente das estrelas,
pelo mítico pretear da lua,
pela ténue claridade do candieiro
preso na esquina da rua.
As flores, recolhem pétalas
e sacodem voláteis aromas
a saturar o ar adormecido.
Aberta, a janela fita-me!
Apelo solidário,
oração extasiada
à deusa que habita a noite.
Jesus Varela
Querida Juja,
ResponderEliminarO teu "hino" à noite é a melopeia. ouvida nos
labirintos do Olimpo, quando todos os deuses
se reúnem para o entoarem na escuridão!!!
Só o dia me confunde. Bem Hajas
Minha querida
ResponderEliminarComo sempre escrito cheio de emoções arrancadas do mais profundo da alma...do mais profundo da noite.
Beijinho com carinho
Sonhadora