sábado, 6 de novembro de 2010

CINZAS VIVAS

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Fotografias / Sentidamente
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O barco mais velho!
Longe do mar conquistado,
vencedor e vencido, hoje abandonado…

A casa mais vazia!
Eco de risadas no tempo esvanecidas.
Solidão incrustada nas paredes feridas…

A noite mais escura!
Tardia de luares, ausente de estrelas.
Perdidos amores, nas horas mais belas…

A rua mais sombria!
Húmida de musgos escorregadios.
Empedrados prenhes de vazios…

O poema mais triste!
Expressão do vácuo sem sentido.
“O ausente” nas palavras revestido.

Mas... Nada ensombra a luz do dia!
Quando o sorriso teima em brotar
das cinzas ressequidas, ainda a germinar…

Jesus Varela

6 comentários:

  1. Minha querida

    Um poema nostálgico, mas assomando uma réstia de luz à janela da vida.adorei

    Beijinhos com carinho
    Sonhadora

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  2. Que felicidade saber compor tão bonito poema.
    Bjs.

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  3. Continue a sorrir e a fazer belos poemas.
    Adorei.

    Beijo

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  4. Amiga Juja, sei que gostas muito de escrever !!! Pois eu gosto muito de ler os teus belos poemas, continua amiga,um grande beijinho desta amiga de longa data :)

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  5. E finalmente um sorriso...que bom ler e reler os poemas da amiga. Jinhos

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  6. Belíssimas fotos, e poemas que dão gosto ler.
    É um previlégio poder vir apreciar uns e outros.
    Não sei nada da amiga Mª de Jesus, espero que tudo esteja a correr bem.

    Beijinhos
    natalia

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