Fotografias / Sentidamente
Oiro nas árvores, desfolhadas, quase nuas.
No chão, em securas e dormências,
e nas pisadas, pedras das ruas,
despertando o embalo de cadências!
Oiro com brilho de acalentar sonho.
Encantamento tal, torna a alma leve!
Oiro roubado, a um qualquer dono.
Mas confiante, nada teme e nada deve!
Oiro a nimbar os sentimentos.
A ditar a paixão e o amor sereno.
Oiro derramado por breves momentos,
sobre toda a terra, num pairar ameno.
Oiro em que embrulho segredos
e sem cobiça, retenho e emalo.
Oiro macio, recolhido entre os dedos.
Afundado na alma, onde quero guardá-lo!
Jesus Varela
Quem derramou oiro pelo dia?
Tão luminoso, docemente brilha!
Temperando de sentimento a nostalgia.
Encarnação em pura maravilha!...
Temperando de sentimento a nostalgia.
Encarnação em pura maravilha!...
Oiro nas árvores, desfolhadas, quase nuas.
No chão, em securas e dormências,
e nas pisadas, pedras das ruas,
despertando o embalo de cadências!
Oiro com brilho de acalentar sonho.
Encantamento tal, torna a alma leve!
Oiro roubado, a um qualquer dono.
Mas confiante, nada teme e nada deve!
Oiro a nimbar os sentimentos.
A ditar a paixão e o amor sereno.
Oiro derramado por breves momentos,
sobre toda a terra, num pairar ameno.
Oiro em que embrulho segredos
e sem cobiça, retenho e emalo.
Oiro macio, recolhido entre os dedos.
Afundado na alma, onde quero guardá-lo!
Jesus Varela
Minha querida
ResponderEliminarUm belo momento de poesia, neste belo poema.
Oiro nas árvores, desfolhadas, quase nuas.
No chão, em securas e dormências,
e nas pisadas, pedras das ruas,
despertando o embalo de cadências!
Adorei
Beijinhos
Sonhadora
De oiro, são as tuas palavras e as tuas fotografias, minha amiga.
ResponderEliminarGosto tanto da forma como expões a tua poesia!
Linda!
(já tenho saudades tuas)
Abraço apertado^_^)
Ótimos textos aqui...muito bem combinados com excelentes imagens!
ResponderEliminar[]s
E perante estas palavras de oiro, que comentar?
ResponderEliminarPosso dizer que li e reli o poema e senti um fiozinho gelado a percorrer-me, enquanto bebia as palavras quentes de um derramar de sol-pôr a espalhar-se na terra e no mar.
Um beijinho
Um belo momento de poesia sem dúvida, sempre a mesma beleza.
ResponderEliminarAgora ando por aqui no Orvalhos-Poesia, querendo pode visitar, lhe agradeço.
Um beijo já com saudade
natalia
Olá Sonhadora! Sempre bom encontrá-la entre os visitantes.
ResponderEliminarUm beijo
Teresinha! E eu gosto tanto da forma como comentas! E também de tudo com que nos presenteias no teu espaço que consegues manter variado mas sempre com uma enorme qualidade.
ResponderEliminarUm beijinho. Também ele saudoso. Talvez em breve vá matar saudades.
Céu!
ResponderEliminarÉ sempre tão bonito o que aqui me deixa! A sua forma de dizer é bela, revelando uma enorme sensibilidade. Gosto da Natureza com destaque para o Mar. Gosto dele sempre, em qualquer hora do dia, faça o tempo que fizer. Daí as muitas fotografias onde o Mar aparece, sendo também a escrita, expressão desse sentir. Adorava saber pintar e reproduzir de forma plástica, o quanto a natureza me transmite. Estou a dizer isto porque a sei dona de todos esses talentos. Escreve coisas lindas, tira fotos muito belas e pinta. Embora nunca tenha visto os seus qudros adivinho que também eles retratarão o belo como vê o mundo.
Um beijinho
Rafael Castelar das Neves!
ResponderEliminarMuito gosto em ter a sua visita e muito agradada com o comentário.
Obrigada! Volte sempre
Natália!
ResponderEliminarQue bom ter vindo!Já visitei o seu novo espaço e deixei sinal da minha passagem. Só falta combinarmos um encontro. Talvez numa sessão de poesia no próximo mês. Logo que o tenha vou enviar-lhe o calendário.
Beijinho