Fotografias / Sentidamente
Já nada tem importância!
Os projectos acabaram.
Só muito longe, à distância,
as recordações ficaram.
Não vale a pena investir!
O futuro é uma marcha,
num crepúsculo a cair,
em vereda que se não acha.
Nuvem, ou manto caído,
escuro como um tornado.
Caminhada num sentido,
que só leva ao “outro” lado.
Para dar a quem precisa,
de meu, já não tenho nada.
Sou uma mancha imprecisa,
em paisagem inacabada.
Sou uma árvore ressequida,
pelos raios da trovoada.
Sou terra que não produz,
de pedregulhos semeada.
Sou um deserto sem luz.
uma quimera queimada.
Sou madeira quase ardida,
em cinzas, nesta fogueira.
Sou carvão que já foi vida,
em negrume de carvoeira.
Sou uma tão triste valsa,
que não se ousa dançar.
Sou despojos de barcaça,
afundada em alto mar.
Sou a boneca esquecida,
numa longa brincadeira.
Sou Outono duma vida.
Sem a esperança derradeira,
sou vontade que apodrece.
Indiferente ao desespero:
sou ar que não me apetece,
sou vida que já não quero.
CAUSA PERDIDA
Já nada tem importância!
Os projectos acabaram.
Só muito longe, à distância,
as recordações ficaram.
Não vale a pena investir!
O futuro é uma marcha,
num crepúsculo a cair,
em vereda que se não acha.
Nuvem, ou manto caído,
escuro como um tornado.
Caminhada num sentido,
que só leva ao “outro” lado.
Para dar a quem precisa,
de meu, já não tenho nada.
Sou uma mancha imprecisa,
em paisagem inacabada.
Sou uma árvore ressequida,
pelos raios da trovoada.
Sou terra que não produz,
de pedregulhos semeada.
Sou um deserto sem luz.
uma quimera queimada.
Sou madeira quase ardida,
em cinzas, nesta fogueira.
Sou carvão que já foi vida,
em negrume de carvoeira.
Sou uma tão triste valsa,
que não se ousa dançar.
Sou despojos de barcaça,
afundada em alto mar.
Sou a boneca esquecida,
numa longa brincadeira.
Sou Outono duma vida.
Sem a esperança derradeira,
sou vontade que apodrece.
Indiferente ao desespero:
sou ar que não me apetece,
sou vida que já não quero.
Minha querida
ResponderEliminarLindissimo poema.
Sou uma mancha imprecisa,
em paisagem inacabada.
Sou uma árvore ressequida,
pelos raios da trovoada.
Diz-me tanto...adorei
Beijinhos
Sonhadora
Minha querida
ResponderEliminarLindissimo poema.
Sou uma mancha imprecisa,
em paisagem inacabada.
Sou uma árvore ressequida,
pelos raios da trovoada.
Diz-me tanto...adorei
Beijinhos
Sonhadora
Haverá sempre dias assim.
ResponderEliminarabraço
P.
O poeta é um sofredor...e quem lê, às vezes também sofre. Depois de um dia,outro dia virá...outros poemas surgirão...mais sol, mais brilho.E qualquer dia surge a Primavera!
ResponderEliminarUm grande beijinho
É uma Grande Mulher
ResponderEliminarQuem dera ser como ela!
Amam-te e querem-te bem
Amiga Juja Varela!
(Foi apenas uma brincadeira, porque fico sem palavras que possam comentar a sensibilidade que revelas naquilo que escreves...)
Há dias em que o sol brilha menos, mas logo logo ele voltará com o seu calor e a sua alegria!
bjhs
Amiga,
ResponderEliminarO Futuro é desconhecido.
Nada podemos prever, planear ou, fundamentar certezas. Agora, uma coisa é certa, só o conhece quem lutar por ele e acreditar.
Desistir é o caminho mais longo para a Felicidade.
até
Os teus registos aqui ficam, para que deste modo possamos "beber" um pouco da tua poesia...
ResponderEliminarEla por vezes, dói!
Mas, é tão saborosa!
Beijinho meu*_*)
hello... hapi blogging... have a nice day! just visiting here....
ResponderEliminarMinha querida amiga Juja, muito obrigado por poder ler tudo o que te vai na alma, és maravilhosa em tudo, até no que escreves !!!
ResponderEliminarGostei, um grande beijinho para ti e para a tua filhota, cá te esperamos.
Pois é Amigos! A vida é uma sequência de momentos e acontecimentos uns melhores outros menos bons!... A grande maravilha é vivê-los!
ResponderEliminarUm abraço